Advogada especialista em direito explica medidas de segurança
Em recente descoberta, consumidores que moram na China e possuem o hábito de comprar aparelhos do modelo Android, foram surpreendidos por um golpe financeiro após perceberem que aplicativos de comunicação direta parecidos com o Whatsapp possuem códigos maliciosos que acabam gerando dano financeiro.
Comercializados a preço inferior e por uma empresa desconhecida, informações divulgadas revelam que tais aparelhos copiam marcas conhecidas em âmbito internacional como por exemplo a Samsung.
De acordo com a advogada paulista Manuela Oliveira, sócia do escritório Marques & Oliveira Advogados: “Avanços tecnológicos exigem proteções, claramente,como todo o avanço. Para garantir esta segurança é extremamente importante a educação do usuário final no sentido que qualquer pessoa pode, acidentalmente, introduzir um vírus em um sistema seguro se as práticas recomendadas não forem seguidas”.
Um ponto que despertou a atenção e curiosidade de profissionais especialistas no setor de tecnologia, foi o fato dos criminosos terem conseguido fazer com que o próprio aparelho desenvolvido compreendesse que o mesmo é apenas uma réplica do modelo original. Para Manuela, casos semelhantes a esse servem como um alerta para os consumidores que precisam estar cientes sobre seus direitos e deveres durante o ato da compra. “Sempre que o consumidor faz uma compra ou contrata um serviço, está presente a obrigação de seguir as normas da LGPD, ou seja, quase sempre, pois na maioria das situações isso acontece. Com a transmissão desses dados, nasce para o titular o direito à proteção, transparência e segurança em relação aos seus dados e também para o fornecedor o direito de utilizar e armazenar os dados de acordo com os princípios e bases legais”.
Segundo informações divulgadas em torno de 40 aparelhos celulares foram infectados pelo código malicioso. Causando impacto prejudicial direto ao Whatsapp,Telegram e aplicativos que contêm QR Code. Tal ação criminosa visava o roubo de informações sensíveis relacionadas às moedas virtuais utilizadas pelas vítimas.