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quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Deborah Secco afirma que a monogamia não funciona

Casal especialista em  relacionamentos liberais comenta a polêmica
Será que relacionamentos tradicionais ainda valem a pena? A não-monogamia ganhou força nos últimos anos, e diversos famosos afirmam que conquistaram relacionamentos mais saudáveis depois de adotar a prática. Recentemente, a atriz Deborah Secco deu entrevista ao Estadão comentando um pouco sobre o seu relacionamento não-monogâmico com o cineasta Hugo Moura – e fez questão de ressaltar a fragilidade da monogamia

“Eu percebi desde sempre que a monogamia não funciona na sociedade. É difícil ambas as partes serem fiéis. As relações não são monogâmicas, elas só são ditas assim”, disse a atriz. Não é a primeira vez que Débora comenta sobre o assunto, e a dinâmica do relacionamento do casal já é conhecida do público faz tempo.

Marina Rotty e Marcio Wolf, casal não-monogâmico que compartilha suas experiências nas redes sociais, buscam desmistificar os preconceitos que circundam os relacionamentos liberais – e certamente tem propriedade no assunto. “A não-monogamia devolve o poder de escolha para cada indivíduo, ao mesmo tempo em que promove uma parceria mais aberta e honesta. Através da comunicação constante, indispensável para este estilo de relacionamento, o casal fica mais conectado e comprometido um com o outro. Isso deixa a relação mais transparente.” diz Marina

Marcio complementa a visão, destacando a importância do consentimento mútuo.”Através de nossas atividades no Grupo Z, buscamos criar um ambiente seguro e respeitoso, onde cada indivíduo pode definir seus limites e desejos. A não-monogamia consensual requer confiança, comunicação constante e respeito pelas escolhas do parceiro, construindo relações mais sólidas e duradouras”, conclui Marcio.

Ao abordar o caso específico de Deborah Secco, Marcio é categórico. “É inspirador ver figuras públicas como Deborah Secco compartilhando sua experiência. Isso ajuda a desmistificar a não-monogamia, mostrando que é possível ter relacionamentos saudáveis e felizes fora dos padrões convencionais. Cada pessoa é única, e nossas escolhas devem ser respeitadas, desde que baseadas no diálogo e no consentimento mútuo”.

Marina, formada em psicologia, busca comentar o caso com uma visão mais ampla, e conclui o assunto exaltando a importância de declarações como a de Deborah Secco. “O depoimento da Deborah reflete uma realidade que muitas pessoas vivenciam, mas nem sempre têm coragem de expressar. A sociedade impõe padrões que nem sempre se encaixam nas diferentes dinâmicas dos relacionamentos. A não-monogamia consensual permite a flexibilidade necessária para que casais possam moldar suas próprias regras, respeitando as individualidades e construindo conexões verdadeiras.”, conclui Marina.

Autor:

Gabriel Assumpção

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