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Dia mundial de conscientização sobre linfomas

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Medical Illustrations by Patrick Lynch, generated for multimedia teaching projects by the Yale University School of Medicine, Center for Advanced Instructional Media, 1987-2000.

Os linfomas podem ocorrer em qualquer idade, porém envelhecer ainda é um forte fator de risco para o linfoma em geral 

Os linfomas são neoplasias que se originam no sistema linfático, que desempenha papel fundamental no funcionamento do sistema imunológico. O sistema linfático inclui os gânglios linfáticos, baço, o timo e a medula óssea. O linfoma pode afetar todas essas áreas, bem como outros órgãos do corpo.

Com o envelhecimento da população mundial, é muito importante que seja abordada a relação entre os linfomas e o grupo dos 60 anos ou mais. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), o número estimado de casos novos de linfoma não Hodgkin (LNH) para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 12.040 casos, o que corresponde a um risco estimado de 5,57 por 100 mil habitantes, sendo 6.420 casos em homens e 5.620 casos em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 6,08 casos novos a cada 100 mil homens e 5,08 a cada 100 mil mulheres.

De acordo com Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia – Abrale, nos últimos 25 anos, o número de novos casos de linfoma não-Hodgkin duplicou, em especial em pessoas acima dos 60 anos de idade. O dia 15 de setembro foi instituído como Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas para maior esclarecimento à população sobre a doença.

A incidência de linfomas tende a aumentar com a idade, portanto é essencial que seja feito um diagnóstico precoce e a conscientização para um envelhecimento saudável. “Estima-se que, até 2050, a população idosa do Brasil salte de 31 milhões de pessoas atualmente para 60 milhões, o que representará quase 30% da população do Brasil e precisamos garantir que elas tenham uma ótima qualidade de vida, isso inclui a conscientização sobre os linfomas, já que um diagnóstico precoce pode levar a um tratamento eficaz e a uma maior expectativa de vida”, afirma Dra. Morgani Rodrigues, médica hematologista e cofundadora do canal Longidade.

Existem dois tipos de Linfoma: linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH). O LH é caracterizado pela presença de células grandes e facilmente identificáveis no linfonodo acometido, conhecidas como células de Reed-Sternberg. É uma doença adquirida, e não hereditária. Compreende cerca de 20% dos casos da doença e pode ocorrer em qualquer idade, no entanto, é mais comum aparecer entre os jovens de 25 a 30 anos.

Já o LNH não tem um tipo celular característico. Trata-se de um grupo complexo de tipos diferentes da doença. Após o diagnóstico, ele é classificado de acordo com o tipo de linfoma e o estágio em que se encontra. Ele pode surgir em diferentes partes do corpo e representa 80% dos casos de linfoma, pode ocorrer em qualquer idade sendo mais comum em pessoas acima dos 60 anos.

“É importante estar atendo aos sinais e possíveis sintomas para que o diagnóstico seja feito o quanto antes. Alguns deles são: inchaço dos gânglios linfáticos, principalmente na região da virilha, pescoço e axila, fadiga inexplicável, perda de peso sem intenção, febre persistente, coceira na pele, falta de ar”, explica Dra. Morgani.

A especialista ainda reforça que consultas médicas regulares e exames de rotina são fundamentais para identificar problemas de saúde de uma forma geral, incluindo linfomas em estágios iniciais. O tratamento mais comum é a quimioterapia, podendo ser complementado, em alguns casos, com a radioterapia.

“Adotar um estilo de vida saudável com uma dieta equilibrada, com maior consumo de alimentos naturais ao invés dos ultraprocessados, exercícios regulares e evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool pode reduzir o risco de desenvolver linfomas e outras doenças relacionadas à idade”, conclui a médica.

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Médica Geriatra Polianna SouzaMédica geriatra pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESPFormação em Cuidados Paliativos pela Asociacion Pallium LatinoamericaFormação pelo Curso Avançado em Oncologia Geriátrica pela Sociedade Internacional de Oncologia Geriátrica (SIOG)Áreas de atuação em Dor e em Cuidados Paliativos pela Associação Médica Brasileira-AMBMembro do Comitê de Bioética do Hospital Israelita Albert EinsteinMédica do Grupo de Suporte ao paciente oncológico do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert EinsteinSócia fundadora da Oncogeriatria Brasil EnsinoCoordenadora da Pós Graduação em Oncogeriatria do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.
Nutróloga Andrea PereiraMD, PhDMédica Nutróloga do Departamento de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein;Cofundadora e coordenadora da ONG Obesidade Brasil e do projeto Longidade;Doutorado pela Endocrinologia da UNIFESP em Obesidade e Cirurgia Bariátrica;Pós-doutorado pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa;Pós-doutorado em andamento pela Medicina Esportiva da FMUSP sobre obesidade, câncer de mama e exercício;Autora do livro “Dieta do Equilíbrio: a melhor dieta anticâncer”.
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Ortopedista Dr. Sérgio R. CostaFormação em Medicina pela Escola Paulista de Medicina-UNIFESP, 1992-1997.Especialista pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT e Associação Médica BrasileiraEspecialização em Cirurgia do Joelho e Artroscopia – Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/HSPPós-graduação-Mestrado em medicina, Ortopedia – IOT da FMUSP , 2013.Membro de sociedades nacionais e internacionais:-Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia–SBOT | Sociedade Brasileira de Cirurgia de Joelho-SBCJ | Sociedade Brasileira de Artroscopia-SBA- Sociedad Latinoamericana de Artroscopía, Rodilla y Traumatología Deportiva – SLARD | Internacional Society of Arthroscopy, Knee Surgery and Orthopaedic Sports Medicine- ISAKOS | American Academy of Orthopaedic Surgeons – AAOS
Médica Hematologista Morgani RodriguesMédica Hematologista e do Transplante de Medula Óssea do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)Médica responsável pelo Ambulatório Multidisciplinar de seguimento pós-transplante de medula óssea e de doença do enxerto contra o hospedeiro no Hospital Israelita Albert Einstein Mestre em Ciências da Saúde na área de Envelhecimento pelo Hospital Israelita Albert EinsteinEspecialização em Neurociência pela Universidade de São Paulo (USP)Membro da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea – SBTMO.Membro da Sociedade Internacional de Oncogeriatria – SIOGCurso Avançado em Oncologia Geriátrica pela Sociedade Internacional de Oncologia Geriátrica (SIOG) e pela Università Cattolica del Sacro Cuore, Roma – Itália.

Autora:

Karine Batisda

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