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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Morte, imagino como tu és…

Agulha que alfineta o dedo.

Sangue que expressa dor.

Dor física.

Dor sentida pelo corpo que não é de metal.

Sendo matéria, como posso ser imortal?

Se só a matéria sente dor.

Então a dor não pertence a essa dimensão.

Quem sabe a alegria também não.

Ah! Mistérios da vida e da morte.

Quero ser corajoso.

Enfrentar a passagem sem medo: como guerreiro.

Mas e se ela for como o alfinete:

Sutil, inofensivo e bonito ao primeiro olhar?

E no final causar dor…

Morte. Tenho medo de você.

Não gosto de sentir dor.

Mas como és inevitável.

Se me concederes tempo:

Cantarei uma canção quando me visitar…

Autor:

Jaeder Wiler

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