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segunda-feira, 22 de julho de 2024

A Hiena Feliz

Dia ia, dia vinha lá estava ela a rir
Rir rir rir
Nem percebeu que os outros a olhavam.
Para ela nada importava a não ser o que sentia. E o que ela sentia que a fazia rir rir rir?
De um quase nada a explosão de risos.
De tudo ria, ria e se esbugalhava e quase se estrebuchava….
Ria ria.
Até peidava de tanto rir.
Chegou até a soluçar, mesmo chorar.
Muitos se solidarizavam em seus estrondosos risos, algum mal talvez, a afligia.
Nada sabiam.
Mas o que sabia a hiena?
Ria, ria
E nada dizia.
Não se importava com a opinião dos vizinhos, amigos e dos desconhecidos…
Ria, ria ria
Se contorcia….
Os parentes diziam:
ELA É FELIZ!

Autor:

Álvaro Eduardo Guimarães Salgado

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