Entrevista | Ricardo Azevedo
Em entrevista o cantor fala-nos sobre a sua carreira e dos projetos que já tem em mente, para o futuro.
Começamos a conhecer o Ricardo Azevedo como vocalista da banda EZ Special, mas em 2007 lançou-se no mundo da música a solo. O que o levou a esta mudança? Sempre teve o desejo de ter uma carreira a solo?
?- Foi o desejo de fazer um trabalho diferente e fazê-lo à minha maneira. E tal não seria possível numa banda.??
Desde que se lançou a solo, nunca mais apresentou ao público temas em inglês. Porquê?
– Para não causar confusão no ouvinte. Estas mudanças podem ser complicadas. No entanto, nunca abandonarei o Português.
Até ao momento qual o concerto que mais o marcou?
– Foram muitos! O mais recente, que guardo com carinho, foi o último concerto que dei na Torreira, nas festas de S. Paio.
Um dos temas que não falha nos seus concertos e que o público mais quer ouvir é o tema “Pequeno T2” que pertence ao seu primeiro álbum a solo. Esperava que esse álbum tivesse o sucesso que teve, em particular o tema “Pequeno T2”??
– Não! Tinha dúvidas que o “Pequeno t2” vingasse como single. Mas felizmente na música também há boas surpresas.
Que projetos tem para o futuro?
– Gostava de voltar ao Inglês e de produzir as minhas canções. E depois voltar ao Português.
Como define atualmente a música em Portugal??
– Acho que está muito bem. A minha filosofia é não baixar os braços. Eu optei por fazer as coisas à minha maneira! Paguei todo o meu disco, faço os meus vídeos e estou a tratar do meu agenciamento e da minha gestão de carreira. E está a correr muito bem!
Gosta de ter músicas nos manuais escolares?
– Sem dúvida! É espectacular ter a oportunidade de fazer músicas para os mais novos.
Um dia poderá voltar aos Ez Special?
– Estando reunidas as condições certas tudo é possível. Por vezes fico com saudades daqueles tempos e da sonoridade.
O Brasil faz parte dos teus planos?
– Lá está, estando as condições reunidas porque não?
Curiosidades:?
Um álbum: “Mingos e Samurais” do Rui Veloso?
Uma música: “Thunder road” do Bruce Springsteen?
Um filme: “O padrinho” de Francis Ford Coppola
Um livro: “O monge que vendeu o seu ferrari” de Robin Sharma
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