O Festival “bem fora da caixa” nos EUA, que atrai cerca de 70 mil pessoas do mundo inteiro para construir e desconstruir uma cidade em apenas uma semana
Obras de arte gigantescas, esculturas tão grandiosas, que podem ser vistas do espaço. Cenário de filme. Uma população fantasiada como se estivesse num filme futurista ao estilo Mad Max. Além disso, o que se vê são barracas e motorhomes por um acampamento até então,inimaginável.
Estamos falando de Burning Man, o Festival mais diferente do mundo. Tudo acontece no Estado de Nevada, numa cidade que dura exatos sete dias. Uma estrutura desconhecida até que seja construída por todos os participantes. O espírito é colaborativo e a ideia, nada convencional. Quem chega, sabe que terá de montar uma comunidade com o que levou na mala. Na bagagem, apenas o suficiente para viver uma semana sem água encanada, nenhum tipo de saneamento básico, zero eletricidade e nada de internet. Os acampantes, chamados de burners, em referência ao nome do Festival preparam a própria comida e são responsáveis por todo o consumo que farão ali.
A proposta é disruptiva, se desligar do resto do mundo para se conectar com a verdadeira essência humana. Um experimento de interdependência. A regra soberana é: Todos precisam de todos. Neste lugar nada se compra, nada é vendido. Outra grande curiosidade é que o dinheiro de milhares de milionários, pelo menos por 168 horas, não vale nada. Se uma necessidade surge, não importa qual seja, ela só poderá ser suprida pela troca ou se alguém decidir presenteá-lo com aquilo que é necessitado.
Durante o Festival, o que mais se ouve é música eletrônica, mas não apenas esse estilo. A atenção é surpreendida por intervenções artísticas diversas espalhadas por todos os lados simultaneamente. Na última edição, em 2019, os renomados DJs Alok e Vintage tocaram de forma espontânea. Nada tem hora marcada. Tudo pode acontecer, de repente e qualquer celebridade poderá estar bem ao lado, já que o evento é desejado por endinheirados de todo o planeta, que já experimentaram todo o tipo de turismo e buscam uma história inovadora para contar na volta.
As pessoas se deslocam de forma intuitiva, de preferência, com uma bicicleta. Muitos levam esse meio de transporte para aproveitar ao máximo o que pode ser vivido no Burning Man.
Thiago Finch, o mochileiro que virou um nômade digital milionário e que ficou conhecido ao fazer milhões em poucas horas, especialista em como ganhar dinheiro com a internet fará parte desta comunidade no deserto. Ele estará com a parceira e mais um casal de amigos no único acampamento brasileiro. Cada ingresso custou cerca de R$ 60 mil. Valor apenas de entrada. “Tudo que nós vamos comer, beber, enfim, precisar por uma semana será levado por nós”, conta Finch. “A principal filosofia é reconhecer o essencial e por isso nenhum rastro fica para trás além das pegadas. Chegamos com a cidade deserta, num cenário que é apenas pó e a deixamos do mesmo jeito. Nosso lixo volta com a gente pra casa”, completa.
O nome da edição deste ano, a primeira depois da pandemia que suspendeu o Burning Man por duas edições, é “Waking Dreams”, que em inglês significa “Sonhos Acordados”, um tema que inspirou Thiago Finch para estrear na experiência. O mineiro autodidata, que aprendeu inglês sozinho, saiu de casa aos 20 anos com a finalidade de ganhar dinheiro de qualquer lugar do mundo e faturou milhões ao traduzir os conteúdos mais procurados nos sites americanos para o público brasileiro.
“Eu sei o que é sonhar acordado. E quero voltar dessa experiência com a certeza de que muitas realidades podem ser transformadas. E isso depende mais de empreender em pessoas do que em qualquer negócio”, reflete Thiago Finch. “Riqueza é saber como melhorar o mundo”, afirma.
A experiência que começa no próximo dia 28 de agosto e termina no dia 5 de setembro será completamente gravada em áudios e vídeos por Thiago Finch, numa espécie de diário de bordo. “O objetivo é trazer essa experiência registrada e promover uma grande reflexão do que somos capazes de fazer sozinhos com tão pouco e das grandiosidades que só conseguimos fazer juntos”, finaliza.
Sobre Thiago Finch
Thiago Finch é internet marketer e Nômade Digital desde 2013. Criou estratégias que fizeram dele um milionário em 2016, aos 21 anos. Nos últimos 6 anos vem aumentando o patrimônio ano a ano. Suas estratégias viraram um curso que só no primeiro lançamento faturou mais de 20 milhões de reais.
Autoria:
Ageimagem
