Empreender no Brasil é um desafio diário. De encontrar novas soluções para o mercado até conseguir meios financeiros para consolidar as ideias, os entraves são múltiplos, ainda mais quando o assunto é dinheiro.
Os micros e pequenos empresários têm muita dificuldade em acesso a linhas de crédito, em especial nos últimos dois anos, por causa da pandemia. Pensando nisso, o governo federal criou o PRONAMPE, Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte para auxiliar no desenvolvimento e fortalecimento do seu negócio, mas ainda assim, é demorado, burocrático e muitas vezes o empresário não tem tempo de esperar essa aprovação.
Os empreendedores precisam de modelos disruptivos para conseguir crédito, linhas que não caiam na mesmice de sempre e atendam às suas necessidades com agilidade e confiança. Por isso, o empréstimo via limite do cartão de crédito é, na minha opinião, o que melhor supre as necessidades desses empresários.
Nessa modalidade, basta ter limite disponível no cartão de crédito que, em determinados casos, o dinheiro cai em conta em meia hora, rompendo o ciclo demorado e burocrático dos empréstimos convencionais – não à toa, vejo um crescimento dessa prática cada vez maior visto que as taxas de juros são mais convidativas.
São poucos os casos em que o empréstimo via limite do cartão é recusado, em geral, acontece por dois motivos: o solicitante não ter saldo disponível, ou já ter contestado compras na fatura que eram dele e, de má-fé, alegou que não fosse. Nos demais casos, a aprovação é quase certa.
Embora pouco conhecida ainda, essa modalidade não está atrelada a bancos ou instituições financeiras tradicionais, o que não significa que não sejam confiáveis. Uma sugestão é buscar a avaliação dessas empresas no Google e ReclameAqui, por exemplo.
Disruptivo, acredito que o futuro do crédito para micro e pequenos empresários esteja dentro de suas carteiras, via limite do cartão de crédito. Prevejo que essa prática irá se disseminar ainda mais em um curto prazo, eliminando a pergunta clássica que respondemos no check-out: “crédito ou débito” – já sabemos a resposta!
Autor:
Hamilton Ribas, CEO da Limite na Hora
