A subjetividade do profissional da saúde pública frente às situações de atenção básica aos usuários

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Este artigo faz uma reflexão sobre a subjetividade do profissional que atua na Atenção Básica à Saúde (ABS) em contato direto com a população adscrita. Verifica a diversidade de formas de impacto na subjetividade que essa atuação provoca, analisa as consequências desse impacto e descreve as possibilidades de cuidado com esses profissionais. Optou-se pelo método explicativo, por meio de pesquisa bibliográfica. Foram mostrados o desenvolvimento, características e consequências do estresse como resposta orgânica de inadaptação ao meio. Algumas características importantes do trabalho na ABS foram apresentadas. Expôs-se as facetas da adoecedora relação contínua entre profissional e usuário na ABS e as consequências patológicas, bem como as propostas de cuidado com os profissionais, no sentido de promover a saúde e de aplacar essas consequências devastadoras. Os aspectos relacionados às características do trabalho e os da subjetividade do profissional foram discutidos e evidenciados neste artigo, e constatou-se o despreparo do profissional para lidar com o sofrimento humano, e a carência de ações sistemáticas voltadas ao cuidado do profissional frente às situações continuadas de sofrimento.

Palavras-chave: Subjetividade do Profissional; Atenção Básica; Estresse; Cuidado.

Autor:

Haroldo Mattosinhos de Miranda, psicólogo no município de Guarulhos, especialista em Saúde Pública, pós-graduado em gestão do SUS e em violência e saúde.

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