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domingo, 17 de novembro de 2024

Esperança

Quão Grande é a índole humana,

Tão sovina e errante em soberba,

Não há quem mude seu ego,

Impregnado no imperito da imponência.

Oxalá o ardor do porvir,

O âmago de sua alma convertida,

O desfalecer do passado insondável,

A esperança de fé e de vida.

Sua prole há de nascer,

Que se manifeste na decência e no pudor,

Sem o opróbrio dos velhos dias.

Que o ódio regresse no amor,

Se não viver no amor assim,

Quem verá o homem nos dias que há de vir?

Autor:

Cleberson Ramos Pereira, formado em Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade Federal do Estado de Mato Grosso e atualmente mora em Cuiabá.

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