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Filtro solar oral protege a pele do sol?

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Especialista esclarece dúvidas sobre o uso do produto em diferentes versões

Seja pela textura pegajosa, pelo cheiro, ou até mesmo por achar que a pele fica mais oleosa, muita gente reluta incluir o filtro solar na rotina de cuidados com a pele, fato que pode ser comprovado em números. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Cosmetologia, mais de 70% dos brasileiros não usa o bloqueador diariamente.

Ainda pouco explorado, o filtro solar oral parece ser uma luz no fim do túnel para essas pessoas, mas engana-se quem pensa que basta somente ingerir essas cápsulas.

A Dra. Lilian Delorenze, especialista em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é clara ao pontuar que ele deve ser usado em conjunto com protetores físicos.

“Ele aumenta a fotoproteção da pele e eleva o poder de defesa das células contra a radiação, mas não funciona sozinho e, por isso, tem que ser utilizado com os filtros em creme, bastão ou spray”, esclarece a dermatologista.

Verdade é que se você lançar mão apenas da versão oral, irá sofrer os mesmos efeitos de quem se expõe sem fotoproteção. Por isso, a prerrogativa de utilizar apenas a versão em cápsula não tem efeito.

A dúvida que fica é: para que ele serve, então?

De acordo com a Dra. Lilian o produto tem efeito antioxidante e ajuda no combate aos radicais livres, ajudando no combate ao envelhecimento e inflamação.

“Essa versão é mais indicada para pessoas que apresentam alguma doença, como vitiligo, melasma, ou até mesmo por histórico de câncer de pele, pois ele potencializa a proteção”, sugere a médica.

Por ser feita à base de vegetal, a versão oral quase não tem contraindicações. No entanto, o ideal é que seja orientada por um especialista, já que pode oferecer risco à saúde de crianças, gestantes e pacientes alérgicos a algum componente presente na formulação. 

Para quem tem indicação de seu uso, é aconselhado ingerir a cápsula até duas horas antes de se expor ao sol e repetir o processo após três ou quatro horas de exposição.

“Lembrando que tudo isso deve ser feito sem deixar de aplicar também a versão tradicional, seja ela em creme, spray ou gel”, finaliza a dermatologista.

Autora:

Jéssica Leiras

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