As gerações que cresceram com Walt Disney conhecem a história. A doce menina órfã que sofria os maus-tratos da madrasta e das irmãs.
Mas há um momento na história de onde se pode extrair uma valiosa lição. Quando o príncipe está procurando pela Cinderela, o cobiçado sapatinho de cristal não serve em mais ninguém, apenas na sua dona.
E nesse caso, muitas vezes, nós fazemos o papel das irmãs malvadas. Não, não maltratamos garotas órfãs, mas muitas vezes tentamos vestir o sapatinho que não nos serve.
A gente tenta se espremer e se encaixar naquele sapatinho porque parece tudo o que queremos. Acontece que ele não é nosso, foi feito para outra pessoa e você precisa encontrar o seu próprio.
E talvez você não se dê bem com o cristal e prefira usar botas, tênis, sandálias ou até chinelos.
O sapatinho que te deixará confortável o suficiente para continuar caminhando sem nenhuma dor, aquele que irá se encaixar perfeitamente nos seus pés e que fará então os sinos tocarem.
Você tem seu próprio sapatinho, e talvez ele não seja de cristal, mas será perfeito para você.
Autora:
Isabela A. Ribeiro