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Mancha dos 30: descubra porque o melasma é mais comum de aparecer nessa faixa etária e como intensificar os cuidados no inverno

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Dermatologista orienta lançar mão de protocolos específicos nesta época do ano

Você passou dos 30 anos e viu uma mancha de cor amarronzada no rosto? Saiba que pode ser um melasma. Comum de aparecer no buço, testa e bochechas, está entre as queixas mais frequentes nos consultórios dermatológicos e acomete até 35% das mulheres brasileiras, segundo dados da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) revela que a mancha sem formato definido costuma surgir devido à superprodução de melanina ou hiperdilatação dos vasos sanguíneos, após os 30 anos, e tende a ficar mais controlada no fim da menopausa.

Com a queda das temperaturas e diminuição dos raios solares, típicos do inverno, os tratamentos para o problema podem ser intensificados, como pontua a dermatologista Lilian Delorenze.

“Lasers, peellings ou clareadores, quando realizados, deixam a pele fragilizada. Desta forma, o paciente que passou por esse processo deve evitar a exposição ao sol, uma vez que isso pode causar o processo inverso na eliminação das manchas. Por isso, o inverno é o período certo para tratar o problema. Nessa época do ano, não só a radiação solar, como também a exposição ao sol diminuem muito”, comenta a especialista em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

É nessa época em que costumamos ter a falsa impressão de que estamos protegidos da radiação UV por causa dos dias frios ou nublados, o que não é verdade. Com isso, vemos muitas pessoas que têm a piora da mancha por deixar de lado o filtro solar – item indispensável o ano todo.

Peelings, lasers, radiofrequência, MMP facial e terapia fotobiodinâmica são alguns dos tratamentos disponíveis para o melasma. “Alguns protocolos removem a camada superficial da pele, deixando-a mais exposta, como peelings e lasers. Por isso a importância de realizar nessa estação”, esclarece a médica.

Já em casa, a rotina de skincare deve ser composta por produtos que não irritem a pele.

“Gosto de sabonetes para peles sensívels, além de filtro com fps alto. Associo um com o outro sem cor para fazer uma dupla proteção. Também é importante lançar mão de um creme clareador. Vale lembrar que todos os produtos devem ser orientados pelo seu dermatologista”, comenta a Dra Lillian Delorenze.

Por fim, não esqueça que os cuidados devem se manter por todas as estações.

“Podemos associar medicações orais e em alguns períodos, por exemplo, usar ácidos mais fortes. Manter a pele bem hidratada também é uma peça chave no tratamento do melasma, para não causar mais irritações locais e piora do problema”, finaliza.

Dermatologista Lilian Delorenze: graduada em medicina pela Universidade Regional de Blumenau (FURB),em Santa Catarina.  A médica tem especialização em dermatologia pelo Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), e pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Fellowship em dermatologia clínica, cirúrgica e cosmiatria, no Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, Estados Unidos e Fellowship em dermatoscopia no Hospital Universitário Federico II, Napoli, Itália. A Dra Lilian Mathias Delorenze tem título de especialista em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Autora:

Jéssica Leiras

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