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Colégio Santa Marcelina de Belo Horizonte desenvolve projeto multidisciplinar de Educação Financeira com estudantes do 4º ano

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– Objetivo principal é fomentar a consciência financeira nos estudantes

– Iniciativa é abordada nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática

A unidade de Belo Horizonte da rede de Colégios Santa Marcelina, instituição que alia a tradição da qualidade educacional à inovação em uma proposta disruptiva, tem investido em projetos voltados à Educação Financeira de seus estudantes, por meio de dinâmicas incorporadas às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

De acordo com a professora Cristina Reis, a ação teve início após a turma do 4º ano, formada por 35 estudantes, realizar a leitura da obra “O Menino do Dinheiro – Tempo de Mudanças”, do autor Reinaldo Domingos, e consequentemente, demonstrar interesse pela temática financeira.

“O livro despertou na turma a curiosidade de entender mais sobre educação financeira e quanto eles precisavam investir por mês, sendo uma criança, para garantirem um futuro tranquilo. Após estudarem as possibilidades, os estudantes entenderam que o Tesouro Direto era o modelo que mais os atendia, com um perfil conservador e boa rentabilidade a longo prazo”, comenta.

A partir desse cenário, o colégio identificou a possibilidade de incentivar uma consciência financeira, com vistas à independência monetária futura. “A escola não tem como controlar o dinheiro que o estudante recebe, portanto, é de extrema importância compartilhar experiências e ensinar sobre os três pilares para os quais o dinheiro é voltado, para as necessidades, lazer e investimento, os quais devem caminhar juntos e de forma responsável”, explica o Especialista em Investimentos e pai de um estudante, Davi de Oliveira.

Educação financeira na prática

Segundo a professora Cristina, na disciplina de Língua Portuguesa, os estudantes investigam diversos temas relacionados à Educação Financeira, por meio de pesquisas, entrevistas e ferramentas tecnológicas. “São estudados temas como a conquista de metas a curto, médio e longo prazo, investimentos e a consciência financeira. Já na disciplina de Matemática, estamos desenvolvendo atividades relacionadas ao rendimento financeiro quando escolhemos de forma correta o tipo de investimento”, esclarece.

Além disso, para colocar em prática as ações voltadas à Educação Financeira no Colégio Santa Marcelina de Belo Horizonte, cinco recursos são disponibilizados pela instituição. A tecnologia é o primeiro deles, visto que a escola oferece momentos de pesquisa por meio de sites confiáveis, onde os estudantes buscam respostas para sua curiosidade de forma autônoma.

A professora reitera que a tecnologia ainda é utilizada com os espaços para receber convidados e expor experiências, aulas e palestras que valorizam o aprendizado. De acordo com as necessidades, também são oferecidos trabalhos de campo direcionados a locais que contribuam com a aprendizagem. Além disso, na sala de aula, ocorre a preparação de profissionais para desenvolver os projetos e, por fim, a comunidade também faz parte dos recursos, uma vez que há campanhas de doações, em dinheiro, para as instituições que necessitam.

Cristina reforça que os jovens e crianças devem saber desde cedo como administrar seu dinheiro, organizando-o, mantendo o comprometimento com suas metas, se responsabilizando pelas suas escolhas e respeitando o que é do outro. “Acreditamos que desde pequenos (nos anos iniciais), os estudantes devem aprender a fazer trocas justas entre si. Outro ponto é que pelo fato de conhecerem o dinheiro em espécie, é possível trabalhar temas como consumismo, economia, empreendedorismo e investimento”, esclarece.

O papel da família na Educação Financeira

Para a professora, as famílias exercem papel fundamental quando oferecem uma mesada aos filhos e cobram deles a organização e o uso consciente desse dinheiro. “É importante também que os pais deem exemplos do que deve ou não ser consumido com determinado valor. Uma ação prática é levar as crianças ao supermercado, para que valorizem o que consomem no dia a dia”, afirma.

Para incluir as famílias no processo de aprendizado dos estudantes em relação à Educação Financeira, o colégio incentiva a participação dos familiares em idas à escola para apresentar seu trabalho, com pais que trabalham com investimentos, bancos, entre outros.

“Nós como instituição temos a sustentabilidade econômica como um de nossos valores, visando incentivar a futura independência financeira dos nossos estudantes. Em contrapartida, além da contribuição nos projetos, as famílias também aprendem com o estudante que leva até a sua casa seus aprendizados. Assim, há um equilíbrio entre a maturidade e o entusiasmo das crianças”, finaliza Cristina.

Sobre o Colégio Santa Marcelina

O Instituto Internacional das Irmãs de Santa Marcelina foi fundado em 1838 por Monsenhor Luigi Biraghi, com o auxílio de Marina Videmari, em Milão, na Itália. Dedicada à educação, à saúde e à assistência social, a Congregação difundiu-se globalmente a partir da instituição de colégios, hospitais e obras sociais. 

Atualmente, presente em 8 países, espalhados por 3 continentes, e em 17 municípios e 9 estados brasileiros, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Tocantins, o Instituto segue com a missão de levar adiante, com empenho e entusiasmo, a educação, a formação, a cura e a construção do ser humano íntegro e da sociedade. Tudo isto alinhado a uma metodologia inovadora de aprendizagem, alinhada às principais tendências do mercado educacional.

Autora:

Giulia Muraro

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