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Mostra “Ascensão”, de Alexandre Ignácio Alves, reverencia a ancestralidade de família negra no MIS de Campinas

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O pintor articula um complexo arranjo de referências, técnicas, tradições e estratégias nas dez pinturas de acrílica sobre tela realizadas em 2021

O artista visual Alexandre Ignácio Alves apresenta a mostra solo “Ascensão”, a partir do dia 02 de maio de 2023 (terça-feira), das 18h às 21h, no Museu da Imagem e do Som de Campinas, interior de São Paulo. Com texto crítico de Tiago Gualberto, a exposição revela 10 (dez) pinturas de grande formato com personagens da sua família.

Posteriormente ao MIS, a mostra segue para o FAMA Museu, em Itu. Anteriormente, ela foi apresentada na Oficina Cultural Oswald de Andrade, em 2022, em São Paulo. O projeto foi contemplado pelo PROAC 10/2022 – Artes Visuais / Circulação de Exposição.

Mesmo o título da mostra tendo referência religiosa – momento em que Jesus Cristo foi elevado às alturas diante de seus discípulos – o artista promove reencontros, não apenas com seus familiares retratados, mas sobretudo com a capacidade de atenção do olhar, driblando ??a profusão de imagens do mundo contemporâneo e do estereótipo e preconceito que ainda rondam a vida das pessoas negras no Brasil.
“Alexandre Alves dispensa a convencional literalidade da imagem fotográfica para enveredar por seu profundo interesse nas imagens do passado, em especial àquelas vinculadas ás tradições artísticas ocidentais. Entre elas, as antigas esculturas em pedra e as técnicas de pinturas monocromáticas. Essas tradições alimentam o artista de um repertório dedicado a construção de volumes a partir de um cuidadoso uso de tonalidades sutis e nuances”, afirma o curador Tiago Gualberto no texto crítico.

Sobre a artista
Alexandre Ignácio Alves nasceu em 1968, em São Paulo, onde vive e trabalha. Estudou educação artística na Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, em 1998. Participou de três mostras coletivas que obtiveram destaque em 2022: 40ª edição Arte Pará – Casa das onze janelas – Belém, que ficou entre as três melhores exposições do ano pela votação popular a revista SeleCT; Coleção MAR Mais Enciclopédia Negra – Museu de arte do Rio – Rio de Janeiro, que obteve enorme visitação de público e cobertura da imprensa local carioca e a “+100 = 22 /Quantos patos na lagoa? ” – Galeria Virgílio / SP e Galeria Conviv’Art | UFRN, que comemorou o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.

Entre as suas principais mostras estão: “Margens de 22: Presenças Populares” no Sesc Carmo; “Entre Paisagens e Estados da Alma” – Galeria B_arco – SP-Arte Viewing Room, em 2020; “Arte Invisível” – Oficina Cultural Oswald de Andrade – São Paulo e “Abraço coletivo” – Atelier 397 – São Paulo, ambas em 2019; “Pictura Ut Diversitas” Memorial da América Latina, em 2007; Exposição inaugural do Museu Afrobrasil – São Paulo e 33 anos do Salão Bunkyo – São Paulo, ambas em 2004;  Arte em Movimento – SESC Pompéia –São Paulo, em 1998; Circuito Interno versão 3 – MAB FAAP – São Paulo e Tannan International Art Competition – Fukui, Japão, ambas em 1996; Salão Bunkyo – São Paulo e 25a Anual da FAAP – São Paulo, ambas em 1995.

Realizou a curadoria da mostra “Metropolis: Contenitori di quali contenuti?” Rome Film fest 2007 – Seleção dos artistas brasileiros – Roma, além de ter obras em acervo públicos como o SESC, Museu da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, Pinacoteca do Estado São Paulo, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul – MACRS e no Museu de Arte do Rio – MAR.

Sobre o MIS- Campinas
Fundado em 1975 e sediado no Palácio dos Azulejos, o Museu da Imagem e do Som é uma instituição que desde sua criação vem preservando e difundindo um importante acervo de memória audiovisual da cidade de Campinas, com centenas de equipamentos de produção e reprodução de imagens e sons.

Sua sede – o Palácio dos Azulejos, é considerado patrimônio nacional, estadual e municipal, foi tombado pelo IPHAN (1967), CONDEPHAAT (1981) e Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (CONDEPACC) (1988).

A instituição abrange setores de áudio e vídeo, além de fotografia, música, equipamentos e educação patrimonial. Frequentemente ocorrem cursos gratuitos, palestras, exposições fixas e itinerantes e ciclos gratuitos de cinema, atuando assim, como um importante e democratizado ponto cultural e educativo da cidade.

SERVIÇO RÁPIDO
mostra solo “Ascensão” de Alexandre Ignácio Alves
texto crítico: Tiago Gualberto
abertura: 02 de maio de 2023 (terça-feira), das 18h às 21h
visita: 02/05-02/06/2023 (terça a sexta, 9h às 17h, sábado, 9h às 15h)
local: Museu da Imagem e do Som de Campinas
rua regente feijó, 859
centro – campinas – são paulo – 13013-051
tel: (19) 3733.8800
site: http://www.campinas.sp.gov.br/governo/cultura/museus/mis/
valor: gratuito
faixa etária: livre

redes sociais
Alexandre Ignacio Alves: @alexandre_ignacio_alves
Tiago Gualberto: @tiagogualberto
Museu da Imagem e do Som de Campinas: @mis.campinas

créditos
Fabrício Pimentel / Divulgação

Autor:

Erico Marmiroli

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