Em 2019, uma nova cepa de vírus havia sido descoberta no sul da China, deixando a sua primeira vítima em estado grave em menos de um mês de contágio e se expandindo e levando à óbito, três anos mais tarde, mais de 15 milhões de pessoas em todo o mundo.
A patologia que trouxe pânico às famílias, fechou empresas e escolas, refreou a economia e o contato social, ocasionando grande impacto e promovendo burburinhos nas redes sociais, que motivada por aspectos políticos, concebeu um alto número de compartilhamentos de conteúdos falsos, como o acesso às vacinas.
As famosas fakes news (no português – falsas notícias), se iniciaram por meio de áudios de WhatsApp, que constatavam que o primeiro imunizante contra o coronavírus era fatal, e os comentários foram se tornando cada vez mais mirabolantes à medida que novos imunizantes eram estudados, exportados e disponibilizados. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal do Brasil, declarou a obrigatoriedade das vacinas, promovendo a divulgação de artigos científicos e opiniões de profissionais do setor médico que evidenciaram a sua necessidade.
A VERDADEIRA HISTÓRIA POR TRÁS DAS VACINAS
A primeira vacina foi descoberta pelo médico rural Edward Jenner, em 1749, na Inglaterra, quando a varíola assolava os povos ingleses. Jenner observou que as pessoas que ordenhavam vacas contaminadas, se tornavam imunes a varíola humana, seguindo com o seu estudo e produzindo a primeira fórmula de imunizante contra a doença, a qual atingiu o êxito de seu objetivo e foi disponibilizado para os povos do país. Foi preciso pouco tempo até que a vacina ganhasse autoridade e outros países aderissem à metodologia que mais tarde se tornou alvo de pesquisas e estudos científicos, com objetivo em tratar novas patologias.
No entanto, os imunizantes ganharam recusas à medida que novos doentes apareciam e eram associados às respostas das vacinas. Descobriu-se então que elas não tinham efeitos permanentes, mas que precisavam de reforços. Apesar das oposições, a vacina foi se generalizando, obtendo novas formas científicas de produção e alcançando melhores resultados que, mais tarde, se apresentaram fundamentais para a saúde pública.
Hoje, as vacinas representam um marco, uma vez que, além de já terem salvo milhares de vida, se instituem como imunizantes ativos, fazendo com que as células imunológicas produzam anticorpos que protegem e fortalecem o corpo humano do ataque de novas patologias. Poliomielite, tétano, sarampo, rubéola, gripe, febre amarela, difteria, hepatite b, coqueluche e outros, são exemplos de doenças que podem ser prevenidas com as vacinas.
UM AVANÇO NA CIÊNCIA
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as vacinas apontam 87% da redução de agravamento de doenças e de óbitos, demonstrando a importância de se imunizar, e de incentivar o meio social de convívio a se imunizar também. No Brasil, imunizar os filhos recém-nascidos e menores de idade é uma obrigatoriedade, conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo 14, parágrafo 1, cujo descumprimento da regra resulta em multa de até 20 salários mínimos como referência. Para adultos, o Ministério da Saúde adverte imunizantes contra hepatite b, difteria, tétano e HIV (disponível em postos de saúde particulares), podendo, o adulto, ser submetido à alguma resposta jurídica, quando com a carteira de vacina irregular por livre e espontânea vontade, ainda se negando a se vacinar, mesmo com o conhecimento dos riscos do comportamento.
Os imunizantes se tratam de um cuidado básico à saúde, tal que previnem as incidências de disseminações e contágios de doenças que podem apresentar quadros clínicos leves ou graves.
SEM VACINA, DOENÇAS GRAVES PODEM MATAR!
Por amor ao bem, à sua saúde e à sua família: imunize-se. 09 de junho – Dia Nacional da Imunização.
Autora:
Kauane Oliveira Bispo Dos Reis.
Estudante de Letras, literatura e língua inglesa.