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domingo, 28 de abril de 2024

Monarquia marroquina e as Iniciativas  contra corrupção e imoralidade

A dinastia alauita, sob o rei  Mohammed VI, proveniente do século XIII, a título da conquistas do sultão Marinid, Abou Yacoub Youssef (1286-1307).

Assim o Marrocos consagra o seu desenvolvimento sob o reinado do Mohammed VI, atrás de uma monarquia constitucional parlamentar e descentralizada, cujo monarco,  chefe do Estado, líder religiosos e do estado-major, mantendo a capital político-administrativa e econômica, respectivamente, Rabat e Casablanca, metrópoles importantes no país, e no resto do mundo.

Suas estratégias e iniciativas,  projectos e programas lançados pelo rei Mohammed VI, desde 1999, são para enfrentar os desafios nacionais e internacionais

Tendo em vista os ganhos e conquistas sócio-econômicas alcançados ao longo 1999-2024, no domínio diplomático, desde a eleição do atual governo, em 2021, por 4 anos, sob o governo do Sr. Aziz AKHANNOUCH, até hoje incapaz de acabar com protestos dos professores, sobre os melhores condições de vida e integração na função pública, condição da reforma de base, e diante de uma  série de escolhas estratégicas e programas planeados, importantes para uma saída do impasse, dada experiência governamental e as visões reais, além das forças institucionais de credibilidade e oportunidades provinciais, regionais e nacionais, para escapar do impasse e de crise social, atrás a fragilidade governamental, no entanto, sob controle da visão real.

Pois, alcançar essas conquistas e vitórias foram graças à defesa da causa nacional, da eleição histórica de Marrocos no Conselho de Direitos Humanos da ONU, do fortalecimento das relações entre Marrocos, Espanha e Mauritânia; apesar dos adversários da integridade territorial, frente separatista da polisario, 1975, apoiada por Argélia,  afetando as relações com França.

Marrocos passou a reconstrução das áreas afetadas pelo terremoto, província de Al Haouz 2023, a reconsideração do Código da Família e a adoção do Ano Novo Amazigh, feriado nacional, constituindo iniciativas importantes no sentido de fortalecer  a imagem do Marrocos internamente e externamente.

Além disso, o atual governo enfrenta uma invasão do ponto de vista das formas de corrupção, de degradação e colapso moral, onde os partidos políticos, caso do Progresso e Socialismo, e da esquerda concordam em conjugar a iniciativa nacional conforme a mensagem política e real,  levado a nível da maturidade entre os partidos, face às crises,  a ação política de arrogância e de improvisação, sem, portanto comprometer o processo da luta da sociedade marroquina no processo da ajuda social.

Assim o povo chama para enfrentar todas as formas de corrupção, de declínio e colapso moral, sob reivindicações das  grevistas e protestantes, sob a nova geração de reformas políticas e ativação real, além dos efeitos da constituição e da legislação em curso.

Tais demandas dos partidos  de hoje não são as mesmas de ontem,  os novos métodos de polarização política precisam injetar novo sangue para os partidos políticos, e fortalecer suas fileiras regionais e nacionais.

No relatório político dos partidos para o governo junto ao Conselho Nacional, envolvendo os sucessivos transformações, tanto no cenário político geral, nacional ou global. Além da reação do país perante a liderança de Sua Majestade o Rei, preocupado com os desenvolvimentos sob a grande visão e sabedoria, traduzindo ganhos,  parcerias e  apoio internacional à causa da integridade territorial.

Marrocos e Brasil

Além do distanciamento geográfico entre Marrocos e Brasil, isso não tem afastado as partes, nos últimos anos, os dois países concordaram em  fortalecer as relações, tornando, Brasil, um dos principais parceiros de Marrocos graças a uma dinâmica política e económica, consolidando cada vez mais os interesses de cada parte no contexto internacional e regional.

Acrescentando que nos últimos meses do 2023, foram marcados e assinados acordos de intercâmbios entre autoridades marroquinas e brasileiras, no sentido de manter contatos estratégicos ( educação, agricultura, militar, segurança, energia e meio ambiente), consolidando o ímpeto da cooperação bilateral, um quadro favorável à expansão das atividades em todas as áreas

Tais estratégias só podem  concretizar os sucessos diplomáticos alcançados em favor do fortalecimento da integridade territorial, limitando a tese imaginária dos adversários, em frente a polisario, diante da expansão do círculo de mobilização internacional em apoio à seriedade e credibilidade da proposta de autonomia do Marrocos, apresentada à comunidade internacional em 2007.

Finalmente, este processo no qual o Marrocos foi envolvido, em termos de investimento nas regiões do sul marroquino,  apoiar a forma constitucional, das sucessivas iniciativas reais visando projetos na África, na América do sul, no Brasil e nos países do Mercosul, através de parcerias ganho-ganho, conforme a visão real, numa abordagem racional e gestão das crises e conflitos,  face às provocações dos oponentes do saara marroquino, dos incidentes dos jovens da região de Saidia, e dos terroristas de Smara, base do relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas,  cujos mais de 500 casos, motivos provocativos e agressivos dos opositores, polisario, suportado por Algeria.

Autor:

Lahcen EL MOUTAQI

Professor universitário e analista de questões da América do sul- Rabat, Marrocos

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