Bem-te-vi, Bem-te-vi, Bem-te-vi.
Quem havia visto ele ali
Na gaiola?
O outro na gaiola pousara
Bem-te-vis,em vis contrastes.
Bem-te-vi, Bem-te-vi, Bem-te-vi.
Quem tu vistes?
O teu algoz?
Má visão do inferno!
Cala-te, aqui como bem.
Não me falta água e cuidados.
Coitado,enganado estas!
Vives em gaiola de ouro!
Escravo, aprisionado!
O meu destino levo eu
Lindo, leve e solto
Não preciso de falsos cuidados…
A minha vida sempre foi essa
Sai do ninho para uma caixa de sapato e na feira fui vendido a esse gentil moço
Que dali contempla a cena.
Desgraçada vida essa que tu levas,
Enganado
Sempre preso
Te libertas de suas grades…
Mal te vejo, Mal te vejo, Mal te vejo!
Autor:
Álvaro Eduardo Guimarães Salgado