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sábado, 27 de abril de 2024

O CIENTIFICISMO MODERNO GEROU CÉTICOS CONTEMPORÂNEOS

A Idade Média realmente foi um período de trevas, não somente pelo domínio ideológico da Igreja Católica Europeia, mas também pelo dogmatismo ditatorial lançado no Ocidente. Hoje, infelizmente este fato é sentido em nossa sociedade.

Usou e abusou de sua autoridade, manipulando e oprimindo as massas de forma intelectual, espiritual e econômica. Isso foi um grande problema humanitário que durou mais de mil anos. Entretanto, juntamente com o Período Moderno, no florescer do Renascimento culminando com o Iluminismo, começam a surgirem uma nova geração de desacreditados espirituais. A partir de então houve uma ruptura entre o ser espiritual e o intelectual, como se o homem pudesse ser dividido, onde a espiritualidade se tornou algo irrelevante, sendo a razão a verdadeira e única capaz de transformar a sociedade e trazer a felicidade ao indivíduo. Assim criou-se o ver para crer, consequentemente o demasiado apego materialista, pois somente o que é material pode-se ver. Por tal condicionamento as consequências da atualidade são imensas, onde o ser humano é relegado ao segundo plano, o homem é escravo dos prazeres e do capital. Mata-se, mente-se e outras coisas imorais do gênero por dinheiro. O importante é o aqui e agora para mim, o outro é o outro. Fato é que quando se age mal, o agente do mal não consegue intimamente ser feliz, caindo em vícios, depressão e suicídio, pois a realização do ser humano não está fora, está dentro dele mesmo conforme suas condutas, levando-o a paz ou a o “inferno consciencial”.

O homem é um ser cultural, desta forma coaduna com seus pares. Então pode-se dizer que ele é um produto do meio, mas com capacidade cognitiva de avaliar e refletir sobre o meio e sobre si mesmo. E a partir deste ponto se pode sair do ciclo cultural e transformar uma mentalidade coletiva que precisa constantemente ser melhorada para o bem comum e consequentemente a felicidade interior genuína de cada indivíduo.

É preciso que o ser humano seja mais que uma cultura, mais que o senso comum, é preciso pensar por si só, não se pode ser eternamente um “habitante da caverna de Platão”, é preciso ver além das sombras.

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