Foi nos anos 2000 que o conhecido genealogista brasileiro Carlos Eduardo Barata publicou as duas versões de seu famoso mas difícil de achar Dicionário das Famílias Brasileiras. Foi por volta dessa época, em meio ao período de burburinho pelo lançamento do dito livro, que alguns meios de mídia veicularam esta informação, enunciada pelo prestigiado escritor: Os Cavalcanti são a maior família do Brasil. E outra informação: Os Cavalcanti e Cavalcante são a mesma família.
Foi também por volta dessa época que tive o primeiro contato com essas informações. De lá para cá elas já foram repetidas tantas vezes pela mídia, e mais vezes ainda por orgulhosos portadores de uma das variações desse sobrenome, que deixou de ser uma informação nova, pelo menos para quem tem interesse em genealogia.
Ainda assim, lá vai o que se pode dizer resumidamente a respeito do assunto.
No século XVI, provavelmente por volta do ano 1560, chegou ao Brasil um patrício de Florença. Filippo Cavalcanti, tendo morado antes disso em Portugal, aportou aqui em companhia do famoso colonizador de Pernambuco, o português Jerônimo de Albuquerque. Casando-se com a filha desse povoador, a jovem Catarina de Albuquerque, Filippo teve numerosa prole, que deu origem a uma descendência hoje espalhada por praticamente todo o território brasileiro.
Filippo Cavalcanti era membro de uma eminente família florentina. Os Cavalcanti existiam na Itália desde pelo menos o século X, tendo sua história quase sempre ligada à cidade de Florença. Nessa república gozavam do status de patrícios e de magnatas, níveis sociais que lhes garantiam a participação na política e o prestígio e visibilidade. Faziam parte de um tipo de nobreza urbana. A riqueza da família tinha provavelmente origem mercantil. Ainda assim eram senhores de castelos no campo e tinham, desde o começo da sua história, ligações com poderosas famílias nobres.
Deixando a Itália, parece que Filippo convenientemente deixava para trás as intrigas da república florentina, onde o clima político instável nem sempre favorecia o partido dos Cavalcanti, assunto que quero abordar mais detidamente em outra postagem. O fato é que, munido de sua patente de reconhecimento de nobreza emitida pelo próprio duque Cosmo de Médici, que era quase o rei da república de Florença, Filippo passou ao Brasil em companhia do poderoso povoador já aqui instalado, para construir aqui a sua vida. Foi um próspero senhor de engenho, e, a partir de seus filhos com Catarina de Albuquerque, espalhou sua semente por uma parte bem considerável do Brasil.
Pois muito bem, Cavalcanti ou Cavalcante é um sobrenome de fato muito comum no nosso país. Mas e quanto aos sobrenomes ainda mais comuns, como Silva e Sousa? Bem, quanto a essa origem em comum dos Cavalcanti, pretendo falar disso em outra publicação. O fato é que a pesquisa de Carlos Barata levou à conclusão de que todos os Cavalcanti no país descendem de um único tronco comum, conexão que não existe entre Silvas, Sousas, Oliveiras e outros sobrenomes tão populares por aqui.
À época do lançamento de seu livro, Carlos Eduardo Barata contestou que houvesse diferença de origem entre as grafias Cavalcante e Cavalcanti. Uma vez chegado em terras lusófonas, o nome se adaptou naturalmente ao modo de escrever da nossa língua, de maneira que as duas formas de escrever se intercambiaram e se confundiram sempre através dos tempos.
Agora, se os Cavalcante tem origem italiana, sua prolongada presença por aqui deu a esse sobrenome um ar bem brasileiro, e, mais particularmente, nordestino. Eu, por exemplo, até onde consegui remontar minha genealogia partindo de mim, descendo de cearenses. Ainda não pude traçar daí até Pernambuco, mais perto de Filippo Cavalcanti. Mas dos sertões do Ceará à antiga zona açucareira próxima a Recife não deve haver uma distância muito longa.
O fato é também que, tendo se espalhado tanto, o nome deixou de ser um sinônimo necessário de grandeza, como no passado colonial e mesmo ainda nos tempos do Império, o que não faz tanto tempo assim. Somos muitos e de origem comum e humilde. E não que a nobreza de ascendentes tão antigos signifique qualquer coisa de efetivo. Mas, mesmo assim, permanece o fato curioso de que somos descendentes de nomes grandes, até mesmo principescos. E nosso nome comum é um lembrete permanente de uma herança imaterial e, quem sabe, de um ímpeto transmitido com ele através de séculos, de uma ânsia de grandeza e notoriedade, mas do tipo da que se ganha por meio de ações dignas.
E, posteriormente, abordarei sobre por que os Cavalcante descendem também de príncipes, e, na verdade, poder-se-ia dizer, são príncipes.
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Um grande abraço.
Filipe Cavalcante IV
Referências que consultei:
BARATA, C. Um pouco de genealogia. Disponível em: https://youtu.be/H2mXQD5nRSo . Acesso em 11.04.2022
ALBUQUERQUE, C; LIMA, F. A. de; CAVALCANTI, M. B.; DORIA, F. A. Os Cavalcantis: na Itália, no Brasil. Jardim da Casa, Bingen – 2011
Sou neto ou neta de Antonia Tenório Cavalcante ou Antônia Cavalcanti ou Antonia Cavalcante morta e enterrada pela minha tia Abelina Tenório Cavalcante/Ferreira ou Godói de Saloa onde eu Jairo Emanoel Tenório Bezerra filho de”Nair Bezerra Tenório ou solteira ela se chamava Nair Gama Bezerra filha de Mariquinha Gama Bezerra e Joaquim Bezerra de Sá nascida provavelmente em Murici -Alagoas que se considerava Monarquia” eu nascido em Águas Belas PE. Fui pedir pra por sobrenome deles pais eae e avós para sair do país fazer mestrado pq hj posso sou Trans Suzy Tenório Bezerra e foi negado. Motivo não me falaram e houve tentativas várias… De me assassinar e desde 11.02.2024 denunciei ao MPF e DPSP pedi mudança de nome novamente e quero até volta a ser padre proteger nossas vidas minha e meu ex-…hj pois como o 1 Bispo Negro da África ou Papa que a mãe Sta Monica reza pra retorno dele a Igreja eu aos 50 amos quero igual o frei Damião e seu amigo protetor pq o meu amigo juro ao meu pai militar e ele TB um que irá me proteger a vida como vez meu “pai Luiz Tenório Cavalcante” se foi meu pai pq na certidão de casamento e RG dele não se tem quem é o pai mas na minha que tem carimbos de Dom João que não sei o pq se nasci em 1973 e na Serventia de Águas Belas PE deveria ser cartório da federação mas aí caiu a ficha não é pq Pernambuco desde 1889 antes é luta constante e irrevogável contra quaisquer documentos que diga ser donos as terras da Federação ou do Império de Dom Pedro I ou II ou até do Império de Portugal se não for do Del rei Dom João III por isto Águas Belas província de Olinda com jurisdição a Duarte Coelho e após sua mulher casada com seu cunhado Jerônimo Albuquerque Cavalcante com a índia Caeté ou da Tribo de Arcoverde que fica Px a minha cidade hj chamada Águas Belas PE eu fui várias vezes a ela e ao primeiro encontro da Juventude e mau sabia da História que tinha meus sobrenomes e soube que o padre que me criou pra entra no Seminário hj bispo Dom Vasconcelos era meu padre 16 anos na paróquia N.S.da Conceição e da Tribo Funi-o se quer permitiu que eu tivesse de volta meu Batistério e enviou veja minha certidão junto com o prefeito gay do Tabelião novo IGGOR MARANHAO que assumiu em dezembro de 2023 quando tento pedir ajuda a elead o vi agora TD cheio de ouro e ND haver com o padre José Luiz simples e sim hj TD paramentado aparentado ser mais o papa de Roma do que o próprio Francisco que permitiu dar a benção a nós gays ou viados e traveco fora da Igreja ou até padres e dentro pedófilos e gays nada santos pq Deus pode escrever e fazer santos quem ele quer mesmo fora dos muros da Igreja ou de corpos Humanos com batina ou hábitos e termos de Pastores de qualquer religião católica ou não católica.