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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Vendas de vestuário feminino tendem a crescer no fim de ano

A atual situação econômica enfrentada pelo país não intimida o setor de moda íntima, que segue investindo e deve continuar em alta em 2022.

Apesar da crise econômica que assola diversos setores do cotidiano, o mercado de moda íntima se mantém em alta e pode se tornar uma opção de renda para os brasileiros. Segundo dados divulgados no estudo Mercado Potencial de Moda Íntima e Meias 2021, realizado pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), 1,3 bilhão de artigos de moda íntima e meias foram produzidos no último ano.

A proximidade das festas de fim de ano traz expectativas ainda maiores para o setor. No mês de dezembro, além do Natal, considerada a melhor data para o comércio, a superstição de usar lingerie nova na virada do ano e as festas com trocas de presentes entre amigos e familiares ajudam a impulsionar as vendas.

A projeção para 2022 é que o setor se mantenha aquecido, com vendas em alta, o que indica que as fábricas de lingerie devem crescer ano que vem.

Estratégias têm ajudado o setor a permanecer em alta

A indústria de moda íntima é caracterizada pela boa rotatividade de seus produtos, uma vez que as peças são itens indispensáveis no dia a dia, de forma que a sazonalidade tem menor impacto nas vendas. 

Além de aproveitar a alta demanda, empresas, fábricas e revendedoras aplicam estratégias que auxiliam o crescimento e a visibilidade do setor de lingerie. A utilização de diferentes canais de venda, a aposta em peças que unem conforto e sensualidade e o uso das redes sociais para divulgação são algumas táticas usadas no segmento.

Ampliação dos canais de venda

O ambiente digital tem sido o grande cenário para a compra e venda de produtos. De acordo com dados dos indicadores MCC-ENET da e-camara.net, levantados em parceria com Compre & Confie, no primeiro semestre de 2021, houve 13% de aumento na quantidade de vendas on-line e 24% no faturamento total do e-commerce brasileiro.

A venda de lingerie pela internet tem sido uma aposta de empreendedores do setor de moda íntima. Os marketplaces, por exemplo, aparecem como uma escolha recorrente dos lojistas que desejam seguir com vendas on-line, sem aplicar alto investimento. Além disso, há também a união de estratégias dentro e fora do ambiente virtual, alcançando diferentes públicos.

Uso das redes sociais como ferramentas de divulgação

Além de ampliar os canais de venda, os lojistas do setor têm migrado para as redes sociais. Essa estratégia é uma tendência não somente do mercado de lingerie, como também em outros segmentos da moda. As plataformas ajudam a divulgar as peças, buscar tendências, prospectar novos clientes, fechar vendas e estabelecer uma conexão direta entre consumidor e marca.

União entre conforto e sensualidade

Uma forte tendência do segmento de moda íntima durante o ano de 2021 foi a união entre conforto e sensualidade. Alinhar as necessidades das consumidoras aos produtos foi determinante para manter o setor em alta.

A permanência em casa fez crescer a busca por itens que, além de confortáveis, proporcionam beleza e aumento na autoestima da consumidora. Para isso, o setor investiu em  cortes, tecidos e acabamentos que amplificam o bem-estar, sem abrir mão da estética.

Apostas em peças plus size

O segmento plus size é outro que tem ganhado mais investimento para agradar e incluir clientes de todos os corpos. Informações divulgadas no relatório da Associação Brasil Plus Size (ABPS) revelam que houve um avanço de 21% nas vendas de vestuário para pessoas que vestem tamanhos maiores no país. Ainda segundo o órgão, o crescimento deve se manter na casa dos 10% nos próximos anos.

Autora:

Suellen Martins

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