A criptococose é uma doença infecciosa adquirida por aspiração dos fungos Cryptococccus sp., que podem ser encontrados nas fezes de pombos urbanos e de outras aves, e levar à morte os indivíduos acometidos.
Após a inalação dos esporos desse fungo, o pulmão é inicialmente comprometido e à medida que se desenvolve, espalha-se em outros locais do organismo. Tem a capacidade de se propagar através da corrente sanguínea, podendo atingir o sistema nervoso e evoluir para quadro de meningite.
Indivíduos imunocomprometidos, como portadores do vírus HIV e doenças autoimunes, transplantados, pessoas em tratamento quimioterápico contra o câncer são mais suscetíveis a formas muito graves, mas pessoas consideradas saudáveis, não estão eximidas de manifestações sérias.
Os sintomas da doença variam de acordo com a imunocompetência do indivíduo, podendo durar de dois dias a mais de 18 meses, sendo eles: dores de cabeça, febre, vômito, rigidez na nuca, alterações da visão, fraqueza, dor no peito, confusão mental, náusea, falta de ar, formigamento nos braços e nas pernas. Como os sintomas são semelhantes a muitas outras doenças, o diagnóstico diferencial, apoiado por exame microbiológico, é essencial para o tratamento antifúngico correto.
Mas o mais importante é a prevenção, através do não contato direto com aves, alimenta-as com cuidado e distanciamento e não fornecendo abrigo. Os locais onde houver o acúmulo de fezes devem ser limpos com água e cloro. Em locais de criação de aves ou aglomerado de pombos é recomendada a utilização de equipamento de proteção individual, sobretudo de máscaras, durante o desenvolvimento de todas as atividades e da limpeza.
Autoras:
Jessica de Souza Nakamichi e Josilene de Souza Silva, Curso de Farmácia pelo Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB
Muito bom… levando-se em conta a grandfe presença de pombos em alguns locais, sempre bom saber os riscos que corremos e o que fazer..