As relações bilaterais entre o Brasil e os Estados Unidos têm oscilado tradicionalmente entre alinhamento e autonomia, escolhas estratégicas entre Norte e Sul, hemisféricas e globais, bilaterais e multilaterais. Essas opções são freqüentemente vistas como mutuamente exclusivas, refletidas em polaridades internas baseadas em mitos de hegemonia. Além disso, eles tendem a ver a relação como uma via de sentido único, definida pelas oportunidades brasileiras que geram satisfação e/ou insatisfação no Norte, e não pelas dinâmicas bilaterais e interesses individuais; entretanto, a relação vai além de classificações simplistas para incluir o projeto nacional e a integração internacional. Após a Guerra Fria, progressos concretos foram feitos à luz deste mal-entendido, à medida que os vetores do Brasil e da América do Norte mudaram devido a uma mudança no equilíbrio global de poder. Embora ainda exista fragmentação, é evidente uma redefinição dos intercâmbios bilaterais, afastando-se do minimalismo associado à coordenação e/ou autonomia para o status de diálogo estratégico, definido oficialmente pela diplomacia. Este artigo, portanto, analisará as mudanças que ocorreram nas relações entre os dois países durante a última década.
Palavras-chave: Brasil. Estados Unidos. Relações diplomáticas.
Autor:
Wallace Moacir Paiva Lima
Sempre importante fortalecer as políticas com outros países, a fim de aumentar os negócios e oportunidades.
Excelente trabalho.