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sexta-feira, 8 de março de 2024
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“… Igrejas Fecham…?”.

Igrejas Evangélicas Não Pagam Impostos! | Seitas e Cultos - Veneno e Ilusão

Em uma sessão acalorada, como tem ocorrido ultimamente, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, pelo fechamento das Igrejas, enquanto persistir, o período trágico, que foi acometido o país, pela Covid -19.

Com mais de 350 mil mortes, o tribunal máximo da república votou, contrariando grandes interesses, e ao mesmo tempo, gerando grande insatisfação por parte, principalmente; dos líderes evangélicos. No entanto, mais uma vez, o ministro do supremo, Gilmar Mendes, foi um dos protagonista no que respeita, a tomada de decisão. Porém, não nos cabe aqui, julgar o mérito jurídico, mesmo porque, isto é algo pertinente aos atores do direito, bem como; às Cortes e suas instâncias instituídas.

Mas cabe aqui, como Teólogo, Professor e estudioso da Bíblia, elemento direto da vida e prática ministerial, apresentar alguns pontos a serem considerados. Por que, tanta revolta e indignação, se a decisão do supremo, é uma decisão temporária, esporádica e pontual?

Uma vez, que a determinação, não se trata de uma perseguição política, muito menos, religiosa? Até mesmo, porque a decisão não afeta de forma exclusivista unicamente a Igreja Evangélica, mas se estende às demais esferas religiosas, às quais compõem o espectro religioso de nosso país. Vale ressaltar, que o motivo específico é a pandemia sem controle, que abateu o país. Outro aspecto a ser considerado, Por que tanta indignação e oposição da Igreja? Mesmo porque, quais os reais interesses que estão por detrás desta indignação injustificável? A perda de “dividendos” dizimáticos? A queda na arrecadação bruta das “ofertas” diárias, às quais, em muitos casos, são de dar inveja a muitas empresas, inclusive, às pequenas e médias, que quebraram durante a pandemia?

Ou simplesmente, é uma indignação orquestrada, por razões político-partidária? Mas, a pergunta que faço aos pastores, líderes e membros das Igrejas: “Igrejas fecham?”. E as igrejas individuais, os templos pessoais, que debaixo de muito custo, perseguições, dos mais variados gêneros, sobrevivem única e persistentemente, com a maravilhosa graça de Deus. Se considerarmos a igreja, apenas como uma arquitetura levantada por homens, muitas ainda que pareçam abertas, na verdade, nunca fecharam, isto, porque nunca existiram. E por outro lado, muitas igrejas, essas sim, fechadas por regimes autoritários, destruídas por guerras insanas, e aviltadas por perseguições ideológicas e religiosas, estas sim!

Ainda que nunca pudessem serem abertas, estas nunca fecharam! Pense nas Igrejas perseguidas por governos autoritários, dizimadas por interferências religiosas, às quais, não usufruíam da luxúria e muito menos, do luxo vultoso, de seus templos. A verdadeira igreja nunca irá fechar, mesmo porque, quem abriu seus fundamentos, não foram única e exclusivamente, resultantes de obra humana, mas sim o resultado da graça multiforme de Deus. As Igrejas que fecham, muitas delas, nunca foram abertas. Hoje, abrir uma igreja, é tão fácil, que não dá nem para contá-las, tamanha sua expansão e seu crescimento, muitas vezes, desordenado, desorganizado e meramente, humano.

Já, que as lideranças eclesiásticas, se mostram tão preocupadas, ao ponto de descumprirem, aquilo, que muitas vezes, a própria Bíblia determina, como: A sujeição às autoridades, uma vez, que conforme dito pela Palavra de Deus, por que, não oferecem suas estruturas, às Prefeituras, aos governos Estaduais, como polos de vacinação, como centros de distribuição de alimentos, aos mais vulneráveis, neste momento tão difícil, não somente ás Igrejas, mas, à toda sociedade constituída. Já, que o Cristo, Ele mesmo diz: “fazei todas às coisas, não murmurando, mas, como ao Senhor”. Gilmar Mendes fez o que deveria, cabe às Igrejas, pararem de murmúrios espúrios, e somarem forças, no sentido de servir, e não apenas, serem servidas. Que Deus, abra os entendimentos, e que; igrejas, independentemente, de seus dogmas, e suas impressões políticas, orem mais, chorem menos, e glorifiquem, aquele que está nos céus. Pois, santificado, é o vosso nome, não apenas na terra, mas, também, no céu.

Claudinei Telles
Telles
O autor é Mestrando em Educação. Bacharel em Teologia. Licenciado em: Pedagogia, Filosofia, História. Especialista em: Teologia Bíblica. Ciências da Religião. Neuropsicopedagogia. Orientação Educacional. Psicopedagogia. e cursando: Especialização em Gestão Educacional e Licenciatura em Letras.

2 COMENTÁRIOS

  1. Ao meu ver, se é um decreto deveria ser para tudo, seja igreja, pequenas ou grandes empresas, essencial ou não essencial, mercados ou farmácias, tudo. Algumas regras abrem brechas para alguns aproveitarem e não fechar. Eu acho injusto. Se é para as pessoas ficarem em casa, tem que fechar tudo, pois se uma parte fica aberta, pelo menos onde resido, esses lugares tem aglomerações.

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