Ao me retroceder à memória, vou logo me desatando,
Buscando por meios e fins, a quem postergou minha história.
A primeira jamais se esquece, desvalia é uma palavra pobre,
Empatia sim! Pois sua missão é nobre.
Professoras não se formam, elas já nascem feitas,
Lá no coração da menina em tempos iniciais,
Com o tempo florescem como sementes lançadas pelo vento,
Até que a precipitação cai, e elas brotam no amanhecer futuro.
Professoras, muitas são pardas, brancas e louras, negras ou morenas,
Graduadas, pós-graduadas, mestres, e outras, doutoras,
No ambiente da universidade da vida, caminham e ensinam a caminhar,
Antes que o dia nasça, bem antes do labutar,
Já escreveram o roteiro de sua próxima aula perene,
Entre alunos diversificados, entre livres e enclausurados,
Lá vão elas, empenhando o pendão da liberdade,
Suas lições abrem às gaiolas mentais, abrindo-as para a vida profícua,
Passados o tempo da origem, quando se aproxima os dias vindouros,
A lembrança é seu maior tesouro. Imagens gravadas na alma, momentos escritos na mente.
Metamorfose, autenticidade, sensualidade, espelhamento e linguagem, intertextualidades, profundidades, palavras que fazem parte do seu vocabulário infindo. Bibliografia, poemário, evocativo, palavras em seu imaginar cintilante.
Agora, perto de terminar meu texto, logo que se passou algo que nunca esqueço. Professoras, agora que estou no fim; te trago desde o começo.
Para terminar enfim; pessoas que nunca esqueço. Sua história, trajetórias e recomeços, são como uma noite de mil anos, finda, nas luzes do Ranascimento.
Por: Claudinei Telles dos Santos.